Ode Marítima
de Álvaro de Campos
com João Garcia Miguel
Poema de Álvaro de Campos, a Ode Marítima não é propriamente um texto dramático, mas nem a falta de acção nem a ausência de personagens (apenas um sujeito enunciador) impedem que o texto constitua desafio para encenadores e actores.
Em exercícios dramatúrgicos, a ode já foi objecto de encenações que não deixaram de levar em conta a riqueza estética do texto, partindo dela para as variações originais de representação em palco.
Texto rico de potencialidades cénicas, a Ode Marítima divide-se em sete momentos, marcados entre si pelos movimentos do volante que gira dentro do sujeito poético.
in Cartaz do Expresso, 30 de Janeiro de 2007
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